domingo, 18 de novembro de 2012

Saúde em Foco


Prefeitos da Baixada querem piso regional para médicos

O salário de R$ 12 mil mensais pagos aos médicos pela Prefeitura do Rio está deixando as unidades públicas da Baixada Fluminense sem profissionais suficientes, prejudicando bastante o atendimento à população. A maior carência verificada na região é de pediatras. Algumas prefeituras conseguem pagar no máximo R$ 7 mil, isso, forçando muito as finanças. Com essa preocupação prefeitos eleitos e reeleitos, liderados por Nelson Bornier (foto), de Nova Iguaçu, se reuniram para discutir a instituição de um piso salarial regional na área de saúde. Esse pensamento já foi exposto na Assembleia Legislativa por representantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), em audiência pública e os prefeitos da região agora querem pô-lo em prática. Com essa finalidade eles se reuniram em Paracambi e decidiram levar essa proposta adiante.
Além dos hospitais e postos de saúde municipais, a Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Baixada Fluminense sofre com a falta de médicos, por conta do aumento o valor de mercado dos profissionais que atuam especialmente nas urgências e emergências. De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Alerj, deputado Bruno Correia (PDT), já está sendo elaborado um projeto de lei para nivelar os salários da categoria nos municípios do estado. “É preciso levar em conta que as prefeituras da Baixada não tem a mesma receita da qual dispõe o prefeito Eduardo Paes, que paga salário de R$ 12 mil. Nossa realidade é muito diferente”, diz o prefeito eleito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier.

Fonte: Blog do Elizeu Pires

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