quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Felipe Bornier votou contra salário mínimo de R$ 545,00

Deputado Felipe Bornier

Felipe Bornier, do PHS, foi um dos 11 deputados federais do Rio de Janeiro - de um total de 46 - a votar contra a proposta do governo federal que, aprovada na Câmara, fixa o valor do salário mínimo em R$ 545,00. Para o novo valor, corrigido em apenas R$ 5,00, entrar em vigência, a partir de março, depende apenas do Senado, onde a base do governo é maior, manter os R$ 545,00. Felipe votou favorável nas duas propostas alternativas: as que propunham R$ 600,00 ou R$ 560,00.

“Votei com independência, como sempre faço em Brasília. Aprendi desde cedo que não se pode trair o povo trabalhador. Nem os mágicos mais competentes conseguem fazer o novo valor do salário mínimo acrescentar algo às necessidades básicas de quem vai receber 545 reais mensalmente. Fiquei envergonhado com a decisão da Câmara, mas ainda existe a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal votar favoravelmente um recurso contra o novo salário, já que o mínimo, pela Constituição Federal, tem que definido por lei e não através de um ato administrativo, como fez o governo federal”, destacou Felipe Bornier.

Para Felipe Bornier, que representa o povo do Estado do Rio de Janeiro em Brasília, o governo federal deveria ter cortado, por exemplo, despesas de custeio da máquina pública e enxugado os gastos com despesas supérfluas para garantir o equilíbrio fiscal ao longo deste ano. Com isto, acredita o deputado, sobrariam recursos no orçamento para que os trabalhadores ganhassem de fato um reajuste no salário mínimo.

“O governo pressionou os deputados de sua base na Câmara. Conheço colegas que foram ameaçados com perdas de cargos na máquina federal caso votassem nas propostas de 600 ou 560 reais. Quem saiu perdendo foi o trabalhador. O povo, tenho certeza, vai saber quem foi quem na hora de votar seus interesses”, salientou Felipe Bornier, acrescentando que conversará pessoalmente com as lideranças dos municípios do interior do Estado do Rio para ampliar a divulgação dos nomes daqueles que fizeram a opção pela proposta do governo no momento do voto.

“Saio deste primeiro teste do governo da presidenta Dilma Roussef na Câmara dos Deputados de cabeça erguida e convencido de que cumpri o meu papel ao devolver aos mais necessitados o apoio que recebi deles para nossa reeleição”, finalizou Felipe Bornier.

Fonte: Jornal de Hoje - Baixada



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